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sábado, 3 de maio de 2014

POETAS DO BRASIL

ILDÁSIO TAVARES (1940-2010)

Ildásio Marques Tavares é poeta, ficcionista, dramaturgo e jornalista. Segundo nota de Assis Brasil, em A poesia baiana do século XX, pertence à geração Revista da Bahia, juntamente com Cyro de Mattos, Fernando Batinga de Mendonça, Marcos Santarrita, Alberto Silva. Estes, e mais José Carlos Capinam, Ruy Espinheira Filho, Adelmo Oliveira, José de Oliveira Falcón, Carlos Falck, Maria da Conceição Paranhos entre outros "formam um panorama fecundo e variado" a partir da década de 60. Possui vários livros publicados, comoImagoDitadoO canto do homem cotidianoTapete do tempoPoemas seletosLivro de salmosIX Sonetos da InconfidênciaLídia de OxumO amor é um pássaro selvagemO domador de mulheresA arte de traduzir... entre outros. É ganhador, entre tantos prêmios, do Leonard Ross Klein, de tradução; do Afrânio Peixoto, de ensaio; do Fernando Chinaglia, de poesia; e do prêmio nacional do centenário de Jorge de Lima. É bacharel em Direito e licenciado em Letras pela Universidade Federal da Bahia; mestre pela Southem Illinois University; doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; pós-doutor pela Universidade de Lisboa. Seu trabalho como jornalista compreende participação em vários periódicos, entre os quais, Diário de Notícias,Jornal da CidadeA Tarde e Tribuna da Bahia. Membro praticante do candomblé, foi consagrado Ogan Omi L’arê, na casa de Oxum, e Obá Arê, na casa de Xangô e no Axé Opô Afonjá. Desde 1989 é cidadão da cidade de Salvador. Tendo seu nome ligado ao teatro, à música e à ficção, ligou-o também à poesia e à história ao publicar, em edição limitada a dez exemplares, seus NOVE SONETOS DA INCONFIDÊNCIA. Quem já visitou os verbetes de Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa perceberá como Ildásio se vale da familiaridade com a dramaturgia para construir os papéis dos principais personagens da conjuração, dando-lhes caricata caracterização sob a forma de monólogos sonetados, empreitada da qual se desincumbe com brilho, bravos e pedidos de bis.


EMÍLIO MOURA (1902-1971)

Emílio Guimarães Moura  um dos maiores e mais esquecidos poetas de nosso modernimo. Integrante do grupo de modernistas mineiros que ajudaram a revolucionar a literatura brasileira na década de 1920. Foi redator de cadernos literários dos periódicos Diário de MinasEstado de Minas e A Tribuna de Minas Gerais. Moura foi também professor universitário, e um dos fundadores da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais FACE-UFMG, em 1945, onde lecionou e da qual foi o primeiro diretor. Emílio Moura fez parte do brilhante grupo de intelectuais formado por poetas, escritores e políticos mineiros, como Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Martins de Almeida, João Alphonsus, Cyro dos Anjos, Aníbal Machado, Abgar Renaut, Milton Campos e Gustavo Capanema, entre outros, que nos anos de 1920 influenciou notavelmente o movimento que mudou os rumos da literatura brasileira, o Modernismo. Diferentemente da maioria dos amigos, que se mudaram para a capital, Rio de Janeiro, Moura permaneceu em Belo Horizonte, onde passou toda sua vida. Em 1924, integrou, com Carlos Drummond, Gregoriano Canedo e Martins de Almeida, o grupo que editava a Revista, publicação literária modernista. A amizade com Drummond perdurou até a morte de Emílio Moura. Drummond despediu-se dele escrevendo: "Corredor ou caverna ou túnel ou presídio, não importa. Uma luz violeta vai seguir-me: a saudade de Emílio Moura".


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